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A Esquadros fabrica máquinas de alta tecnologia para corte longitudinal
(corte slitter) de bobinas metálicas.
O corte longitudinal é um processo de fabricação industrial que consiste no
cisalhamento (corte) de uma bobina metálica em várias tiras com larguras menores,
no mesmo sentido do fluxo de processamento da bobina. Estas tiras serão rebobinadas,
formando vários rolos com larguras menores..
A imagem abaixo ilustra de forma simplificada o processo de corte longitudinal. A partir de uma
bobina metálica, a tira é processada em uma máquina chamada Linha de corte longitudinal (LCL),
também chamada de máquina de corte slitter, produzindo vários rolos de tiras com larguras
menores, mais estreitas.
Os materiais processados através do corte longitudinal normalmente têm espessura entre 0,20 e 10,00 mm, com bobinas de entrada cujo peso varia entre 5 e 35 toneladas e larguras de até 2.000 mm. Materiais com características diferentes desse padrão também podem ser processados.
A bobina metálica, ou “bobina-mãe”, é produzida por uma usina siderúrgica, com largura que
normalmente varia de 1.000 a 1.500 mm. Em várias aplicações, é necessário adequar a largura
dessa bobina para processamento futuro em máquinas como linhas de alimentação de prensas
e perfiladeiras de chapas. Assim, recorre-se ao processo de corte longitudinal, largamente
utilizado na indústria metalúrgica como um processo intermediário. Entre as indústrias que
utilizam o processo de corte longitudinal, podemos citar:
• Automobilística;
• construção civil (fabricação de perfis estruturais, dry-wall, calhas
etc.);
• centros de serviço em aço (distribuidores);
• esquadrias metálicas;
• estamparias de metais;
• linha branca;
• móveis de aço;
• prateleiras, gôndolas e expositores;
• refrigeração e HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado);
• tubos de aço soldados (formadoras de tubos, ou perfiladeiras de tubos);
• entre muitos outros.
Em inglês, o processo de corte longitudinal é chamado de “slitter”, e as máquinas conhecidas no
Brasil como Linha de corte longitudinal são chamadas de “slitting lines”.
Slitter e slitting são derivadas da palavra “slit”, que de acordo com o Cambridge Dictionary
significa “fenda, corte ou incisão”. O verbo “to slit” quer dizer “cortar”.
Mesmo no Brasil, no dia-a-dia do mercado do aço, a palavra já está popularizada, sendo comum
ouvir a expressão máquina “slitter” referindo-se à linha de corte longitudinal, ou até bobina
“eslitada”, um anglicismo.
O termo correto para a bobina “eslitada”, ou seja, o produto resultante do corte longitudinal de
bobinas, de acordo com a norma NBR 5903 – que define a terminologia para produtos laminados
de aço plano – é a palavra “rolo”. Os rolos são então as bobinas com larguras menores, mais
estreitas, oriundas do rebobinamento das tiras seccionadas pelo corte longitudinal.
De acordo com a norma alemã DIN 8588, o processo de manufatura chamado “separação”
(dividing) inclui a subcategoria do cisalhamento. Pela definição do termo, a separação significa
a separação mecânica de um corpo sem a geração de cavacos.
O corte por cisalhamento, ou simplesmente o cisalhamento, é a separação de um corpo entre
duas arestas cortantes que se movem uma contra a outra. O cisalhamento é de extrema
importância nas aplicações industriais.
As bobinas metálicas podem ser cortadas basicamente por três tipos de operações diferentes:
1. Corte longitudinal;
2. Corte transversal;
3. Corte transversal e longitudinal combinado;
Mas, qual a diferença?
No corte transversal, as bobinas são cortadas (cisalhadas) em chapas, como ilustra a imagem
abaixo. O corte transversal é feito em uma máquina chamada Linha de corte transversal (LCT),
também conhecida no mercado como “desbobinadeira de chapas” ou “endireitadeira de
chapas”. Você pode saber mais sobre o corte transversal em:
esquadros.com.br/informacoes/corte-transversal
No corte transversal e longitudinal combinado, as bobinas são cortadas (cisalhadas) em blanks,
ou blanques. Os blanks são as peças que foram cortadas em ambos os sentidos, tanto transversal
quanto longitudinal, como ilustra a imagem abaixo – diferentemente das chapas, que foram
cortadas apenas no sentido transversal e preservam as bordas originais da bobina. O corte
combinado é feito em uma máquina chamada Linha de corte transversal e longitudinal
combinado (LCTL), também conhecida no mercado como “blanqueadeira” ou “multi-blanking
line” – linha de múltiplos blanks. Na linha de corte combinado da Esquadros é possível
inclusive cortar múltiplos blanks com rebobinamento parcial simultaneamente. Ou seja, nossa
Linha de corte combinado (LCTL) permite a realização de todas as operações de
corte, simultaneamente, em uma única máquina! Você pode saber mais sobre o corte
transversal e longitudinal combinado em:
esquadros.com.br/informacoes/corte-longitudinal-e-transversal
A linha de corte longitudinal é uma combinação de máquinas para o processamento de bobinas
metálicas com o objetivo de dividir a bobina mãe em vários rolos com larguras menores. Essa
combinação de máquinas tem como módulos principais:
• Desbobinador – responsável pelo desenrolamento da bobina;
• Tesoura rotativa – responsável pelo cisalhamento da tira
original em várias tiras com larguras menores;
• Tensionador – responsável por criar a tensão necessária ao rebobinamento;
• Rebobinador – responsável por realizar o rebobinamento
das tiras, formando os rolos;
A Tesoura Rotativa – ou cabeçote de corte – é um módulo fundamental em uma linha de corte longitudinal, pois é nela em que são feitos os cortes longitudinais. Os cortes são feitos através da passagem da tira metálica entre duas facas circulares, que são montadas nos dois eixos da Tesoura Rotativa, sendo um eixo superior e outro inferior. As facas funcionam como uma tesoura - porém rotativa - de forma que o material é cisalhado (cortado) ao passar entre o par de facas (faca inferior e superior). A imagem abaixo mostra uma tesoura rotativa.
As facas circulares rotativas são montadas na Tesoura Rotativa obedecendo a um plano de corte da bobina, ou seja, uma definição de quais devem ser as larguras de cada tira após o corte longitudinal, sendo estas larguras determinadas de acordo com o produto final de cada cliente. A imagem abaixo mostra o processo de montagem das facas circulares rotativas, que são apoiadas lateralmente por aneis expulsadores e separadas entre si por aneis espaçadores.
A imagem abaixo mostra as tiras de aço já cisalhadas, seccionadas em várias tiras com larguras menores. A quantidade máxima de cortes simultâneos que uma Tesoura Rotativa consegue fazer está diretamente relacionada ao diâmetro e comprimento dos eixos da máquina, de forma que a deflexão máxima dos eixos durante o corte não ultrapasse os valores pré-determinados pelos cálculos do projeto. Quanto maior a espessura, a quantidade de corte e a resistência do material a ser cortado, maior será a deflexão sofrida pelos eixos da Tesoura Rotativa. É fundamental que a Tesoura Rotativa tenha precisão e rigidez para garantir um corte longitudinal de qualidade.
Após a passagem pela Tesoura Rotativa, que secciona a chapa de aço em várias tiras com larguras menores, estas tiras seccionadas são introduzidas no módulo Tensionador, que pressiona as tiras, criando a tensão necessária para um rebobinamento de qualidade. Caso não haja tensão suficiente produzida pelo Tensionador, as bobinas rebobinadas ficarão frouxas, dificultando o processamento subsequente e gerando custos adicionais.
A imagem abaixo mostra as tiras durante a passagem pelo fosso e na entrada do tensionador. O fosso fica localizado entre a Tesoura Rotativa e o Tensionador, e é necessário para compensar a diferença de comprimento das tiras gerada durante o rebobinamento, atuando como um pulmão, impedindo que as tiras toquem o chão e prevenindo a parada da linha devido ao esticamento da menor tira.
Após a passagem pelo Tensionador, as tiras são então rebobinadas, ou bobinadas, formando várias bobinas com larguras menores, mais estreitas, ou rolos, como mostrado na imagem abaixo.
As linhas de corte longitudinal são máquinas usadas por:
• centros de serviço em aço, que são empresas distribuidoras que revendem a
matéria prima para a indústria metalúrgica;
• indústrias que desejam comprar a bobina mãe e realizar internamente o processo de
corte longitudinal para possibilitar a fabricação de seus produtos finais.
O ferramental de corte é, portanto, componente essencial para o bom funcionamento de uma
linha de corte. É composto basicamente por:
• Facas circulares rotativas;
• Aneis expulsadores com revestimento de poliuretano;
• Aneis separadores;
Alguns cuidados devem ser tomados para o bom funcionamento do ferramental de corte,
entre eles:
• As facas devem ter precisamente o mesmo diâmetro de forma que a velocidade
periférica seja a mesma.
• A folga entre o diâmetro das facas e o diâmetro dos eixos, bem como a folga nas
chavetas – se houver – deve ser ajustada a fim de não permitir jogo das facas.
• As facas devem ser fabricadas em material de alta resistência,
tratadas termicamente e retificadas com precisão milesimal, preferivelmente
lapidadas e polidas. Todas as peças do ferramental devem ter baixa rugosidade,
superfícies livres de marcas e serem limpas rigorosamente, para que não criem espaços
indesejados no aperto das porcas hidráulicas e desviem do plano vertical correto.
• A vida útil das facas depende da realização de uma lubrificação adequada,
especialmente para materiais com espessuras grossas ou para altas velocidades.
• A afiação deverá ser feita mantendo o paralelismo existente entre
as faces da faca e não alterando a perpendicularidade entre as faces e o furo da faca.
• As facas devem ser armazenadas de forma a minimizar a
possibilidade de corrosão. Recomendamos a utilização de caixa de madeira,
com compartimento próprio para cada faca, para armazenamento adequado.
Choques e batidas podem danificar as arestas de corte das facas rotativas.
• Demais peças poderão ser amarzenados em armários apropriados
que facilitem o gerenciamento e operação.
• Anéis expulsadores não devem ser armazenados por muito tempo sem
utilização, sob o risco de perderem sua propriedade elástica e se tornarem
quebradiços e inutilizáveis.
As imagens abaixo retiradas do website do Instituto Aço Brasil (https://acobrasil.org.br/site), mostram como são as bobinas antes do corte longitudinal e os rolos após o corte.
O corte longitudinal é, portanto, indispensável para a indústria de transformação. Mas, para que são usados os rolos? Qual é a sua aplicação? Os rolos são usados em processos industriais subsequentes, tais como alimentação automática de prensas e perfiladeiras, para fabricação de produtos finais em indústrias metalúrgicas.
Vários materiais podem ser cortados pelo processo de corte longitudinal,
até mesmo o plástico ou papel, mas estes são seguimentos totalmente distintos
da atuação da Esquadros, com máquinas também específicas para esses materiais,
então foca-se aqui nos materiais metálicos.
Diz-se bobinas metálicas pois vários tipos de materiais metálicos podem ser submetidos a esse
processo. Predominantemente é usado o aço-carbono, mas também são passíveis de
processamento via corte longitudinal o aço galvanizado, aço galvalume, aço inoxidável, açosilício
(“aço elétrico”), aço pré-pintado, alumínio, cobre, bronze, folha-de-flandres, latão, entre
outros.
Cada material possui suas próprias propriedades mecânicas, como resistência à tração e limite
de escoamento, o que impacta diretamente nos requisitos da Linha de corte longitudinal para
que se obtenha um corte de qualidade.
Os pontos abaixo são alguns dos fatores imprescindíveis para que se obtenha um corte
longitudinal de qualidade:
• Precisão e rigidez da tesoura rotativa;
• Qualidade do ferramental de corte – facas circulares além de retificadas podem ser
lapidadas e polidas, alcançando rugosidade na superfície de até Ra 0,10 μm;
• Limpeza, armazenagem, afiação e manuseio correto do ferramental de corte;
• Montagem correta do ferramental de corte na tesoura rotativa;
• Ajuste de “folgas” entre as facas adequado à aplicação
(ajuste do afastamento lateral e interferência positiva/negativa adequada
de acordo com a espessura e tipo de material a ser processado);
• Alinhamento perfeito dos eixos separadores de tiras;
• Tensão suficiente aplicada às tiras pelo tensionador;
• Torque de rebobinamento suficiente;
• Entre outros;
Entre as vantagens de adquirir uma linha de corte longitudinal, ou seja, verticalizar o processo,
podemos citar os seguintes:
• Menor custo de aquisição da matéria-prima: o preço da bobina é menor do que o preço
do rolo, uma vez que a bobina sai diretamente da usina siderúrgica, na qual é produzida,
enquanto o rolo será processado em um centro de serviço por uma Linha de corte
longitudinal, sendo que o custo desse serviço será naturalmente incorporado ao preço
do rolo.
• Menores custos de armazenamento da matéria-prima: estocar uma bobina mãe é mais
conveniente e mais barato do que estocar os rolos, uma vez que requer muito menos
espaço para armazenamento.
• Menor dependência de fornecedores na aquisição da matéria-prima: o serviço de corte
longitudinal (corte slitter) feito na bobina depende do plano de corte específico que se
deseja produzir. Dessa forma, é necessário esperar a programação de produção do
fornecedor e, depois, o prazo do frete, antes de se receber os rolos.
• Menor lead-time para fabricação do produto final: com a Linha
de corte longitudinal in company, a partir da ordem de fabricação é possível
em poucos minutos já ter o rolo na largura necessária, podendo encurtar o
lead-time do produto final em até semanas.
• Planejamento de produção facilitado: menos itens de estoque
para gerenciar, menor lead-time, mais qualidade gerando menos retrabalho,
são fatores que auxiliam o PPCP da empresa.
• Otimização do uso da matéria-prima: com o processamento interno da bobina criam-se
mais oportunidades para aproveitamento do material, inclusive estocar parte do rolo
para posterior processamento.
• Precisão e qualidade constantes: é possível controlar internamente a qualidade do
processo, garantindo um alto padrão de qualidade.
Os preços são variáveis e dependem da configuração da máquina. Na Esquadros, nossa equipe
de engenharia de aplicações trabalha para especificar a máquina mais adequada para cada
cliente, levando em consideração os seguintes requisitos:
• Peso máximo da bobina;
• Larguras mínima e máxima da bobina;
• Espessura mínima e máxima do material;
• Tipo de material (qualidade, superfície, limite de resistência, limite de escoamento
etc.)
• Expectativa de volume de processamento mensal;
• Quantidade máxima de cortes;
• Quantidade máxima de cortes na espessura máxima.
Há ainda vários acessórios que podem ser incluídos em uma Linha de corte longitudinal com
vistas à redução do tempo de setup e aumento da produtividade, tais como:
• Abertura do cabeçote de corte;
• Troca automática do ferramental de corte;
• Cruz-giratória na saída das bobinas;
• Linha de embalagem de rolos (bobinas “eslitadas”);
E agora, ficou mais compreensível o que é o corte longitudinal na indústria?
A Esquadros se orgulha de ser uma empresa 100% brasileira e ter a sua linha de produtos
credenciada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Atualmente,
o produto oferecido pelo BNDES para financiamento de máquinas como a Linha de corte
longitudinal é o FINAME BK AQUISIÇÃO, que tem por objetivo geral “Financiar, por intermédio
de Agentes Financeiros credenciados, a aquisição, a produção e a comercialização de máquinas
e equipamentos (…), novos, de fabricação nacional, credenciados no BNDES”.
Neste link podem ser encontradas informações sobre as condições da linha FINAME BK AQUISIÇÃO:
www.bndes.gov.br/financiamento
Neste link pode ser feita uma simulação do financiamento:
www.bndes.gov.br/simulador/
Há ainda, bancos e agências de fomento regionais que oferecem linhas específicas para esse tipo
de investimento.
Todas as nossas linhas de corte transversal, longitudinal (slitter) e combinadas (blank) podem
ser configuradas conforme as espessuras, larguras, propriedades dos materiais e o volume de
processamento de cada cliente.
Nossas máquinas são eletronicamente controladas em malha fechada e processam aço carbono,
aço inoxidável, pré-pintado, alumínio, dentre outros metais, atendendo as mais variadas
exigências, sempre enquadradas em normas técnicas e de segurança.
Nossas máquinas são eletronicamente controladas em malha fechada e processam aço carbono,
aço inoxidável, pré-pintado, alumínio, dentre outros metais, atendendo as mais variadas
exigências, sempre enquadradas em normas técnicas e de segurança.
A partir do conceito que usamos em todos os nossos produtos,
propomo-nos a produzir máquinas:
• com alta tecnologia e padrão de qualidade mundial;
• seguras, confiáveis e duráveis;
• flexíveis e configuráveis de acordo com as necessidades e
particularidades de cada cliente;
• fáceis de operar, com tempos de setup reduzidos, baixo custo
de instalação e manutenção.
Você pode saber mais sobre nossas Linhas de corte longitudinal em:
esquadros.com.br/linhas-de-corte-longitudinal-slitter
Para saber mais sobre o que é corte longitudinal.
Entre em contato pelo telefone (16) 3712-4100 ou clique aqui e entre em contato por email.